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Descoberta Arqueológica Revela Antiga Pedreira em Jerusalém, uma das Maiores já Encontradas

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Uma das maiores pedreiras antigas de Jerusalém foi descoberta recentemente durante uma escavação da Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA). Localizada na área do parque de alta tecnologia Har Hotzvim, a pedreira remonta ao final do período do Segundo Templo, oferecendo um vislumbre fascinante de uma era de grande importância histórica e religiosa.

A escavação revelou uma área impressionante de aproximadamente 3.500 metros quadrados, que representa apenas uma parte da vasta pedreira. O local é composto por dezenas de blocos de construção, variando em tamanho, que foram esculpidos na rocha e estavam prontos para serem transportados para grandes projetos de construção, possivelmente incluindo o próprio Templo de Jerusalém.

A descoberta desta pedreira não é apenas uma conquista arqueológica significativa, mas também um elo direto com as práticas e técnicas de construção da época. A extração de pedra era uma atividade essencial durante o período do Segundo Templo, e essa pedreira em particular pode ter fornecido o material necessário para algumas das estruturas mais importantes e sagradas da cidade.

A localização da pedreira em Har Hotzvim, que em hebraico significa "Montanha dos Cortadores de Pedra", parece ser uma coincidência histórica curiosa. O nome do parque de alta tecnologia moderno, que hoje abriga empresas de ponta, reflete ironicamente a função que a área desempenhou há mais de 2.000 anos. Essa conexão entre o antigo e o moderno acrescenta uma camada extra de significado à descoberta, destacando a contínua importância de Jerusalém como um centro de inovação e atividade humana ao longo dos milênios.

Essa descoberta abre novas possibilidades para a pesquisa arqueológica e a compreensão da história de Jerusalém. Ao estudar as ferramentas e métodos usados pelos antigos pedreiros, os arqueólogos esperam obter insights sobre as técnicas de construção empregadas durante o período do Segundo Templo. Além disso, a escavação pode ajudar a identificar outros locais semelhantes na região, expandindo nosso conhecimento sobre a infraestrutura da antiga Jerusalém.

Durante a escavação, os arqueólogos descobriram dezenas de pedras de construção de vários tamanhos, bem como pedreiras e trincheiras de corte, que indicam o tamanho dos blocos rochosos que ali foram extraídos. "A maioria das pedras de construção extraídas daqui eram enormes lajes de rocha, atingindo um comprimento de cerca de 2,5 m, uma largura de 1,2 m e uma espessura de cerca de 40 cm", dizem Michael Tschernin e Lara Shilov, os gestores de escavações em nome da Autoridade de Antiguidades. "O peso de cada bloco esculpido era de cerca de 2,5 toneladas! O tamanho impressionante das pedras extraídas daqui na pedreira pode indicar que se destinavam a ser usadas como pedras de construção num dos muitos projectos de construção do Estado que tiveram lugar em Jerusalém no final do período do Segundo Templo, A partir dos dias do rei Herodes, o Grande ( reinou de 4-37 aC "s). De acordo com fontes históricas, os projetos de construção de Herodes em Jerusalém incluíram, em primeiro lugar, a expansão do Monte do Templo e da área do Templo. Além disso, durante o seu reinado, uma série de impressionantes edifícios públicos foram construídos por toda a cidade - palácios e fortificações, que exigiam uma enorme quantidade de pedras de construção de qualidade. Projetos de construção monumentais continuaram na cidade mesmo durante os dias dos sucessores de Herodes: o mais importante desses projetos foi a construção da "Terceira Muralha" Da cidade pelo neto de Herodes – Rei Agripa I ( que reinou entre os anos 37 – 44 Lesa "N).*

A pedreira também contribui para o rico patrimônio cultural de Jerusalém, uma cidade que tem sido um foco de interesse arqueológico e religioso por séculos. À medida que mais detalhes sobre a escavação forem revelados, espera-se que a pedreira se torne um ponto de interesse tanto para estudiosos quanto para visitantes, oferecendo uma nova perspectiva sobre o passado da cidade.

*Referência: https://www.unigrejas.com/

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